Exoplanetas com potencial de abrigar vida.

by Luiz Prestes Junior · Setembro 30, 2024

Os exoplanetas, ou planetas fora do nosso Sistema Solar, têm fascinado cientistas e entusiastas do espaço por décadas. Entre os mais intrigantes estão Proxima Centauri b, Trappist-1b, Kepler-186f, LHS 1140 b, K2-18 b e Gliese 12 b. Com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb, novas descobertas sobre esses mundos estão sendo feitas, aumentando nossas esperanças de encontrar vida extraterrestre e até mesmo sinais de civilizações avançadas.

 

Proxima Centauri b

 

Proxima Centauri b é um dos exoplanetas mais próximos da Terra, orbitando a estrela Proxima Centauri a apenas 4,24 anos-luz de distância. Descoberto em 2016, este planeta tem uma massa semelhante à da Terra e orbita sua estrela na zona habitável, onde a água líquida poderia existir. No entanto, Proxima Centauri é uma estrela anã vermelha ativa, sujeita a explosões solares que podem tornar a superfície do planeta inóspita para a vida como a conhecemos. O Telescópio James Webb está ajudando a estudar a atmosfera de Proxima Centauri b, procurando por sinais de gases que poderiam indicar a presença de vida.

 

Trappist-1b

 

Trappist-1b é um dos sete planetas que orbitam a estrela anã ultrafria Trappist-1, localizada a cerca de 39 anos-luz da Terra. Este sistema planetário é notável porque três de seus planetas estão na zona habitável. Trappist-1b, no entanto, está muito próximo de sua estrela para ter água líquida na superfície. As observações do James Webb estão focadas em entender a composição atmosférica desses planetas e a possibilidade de vida nos planetas mais distantes da estrela.

 

Kepler-186f

 

Kepler-186f foi o primeiro exoplaneta do tamanho da Terra descoberto na zona habitável de uma estrela diferente do Sol. Localizado a cerca de 500 anos-luz de distância na constelação de Cygnus, Kepler-186f orbita uma estrela anã vermelha. Embora esteja na zona habitável, a quantidade de luz que recebe é apenas um terço da que a Terra recebe do Sol. O James Webb está investigando se Kepler-186f tem uma atmosfera e, em caso afirmativo, quais gases estão presentes, o que poderia fornecer pistas sobre a habitabilidade do planeta.

 

LHS 1140 b

 

LHS 1140 b é um super-Terra que orbita uma estrela anã vermelha a cerca de 40 anos-luz de distância na constelação de Cetus. Este planeta é particularmente interessante porque tem uma densidade alta, sugerindo que é composto principalmente de rocha com um núcleo de ferro. LHS 1140 b está na zona habitável de sua estrela, e o James Webb está analisando sua atmosfera em busca de sinais de água e outros gases que poderiam indicar a presença de vida.

 

K2-18 b

 

K2-18 b é um exoplaneta que orbita uma estrela anã vermelha a cerca de 124 anos-luz de distância na constelação de Leo. Este planeta é maior que a Terra e está na zona habitável de sua estrela. Recentemente, o James Webb detectou a presença de metano e dióxido de carbono na atmosfera de K2-18 b, sugerindo que ele pode ter um oceano global sob uma atmosfera rica em hidrogênio. Essas descobertas aumentam a possibilidade de que K2-18 b possa abrigar vida.

 

Gliese 12 b

 

Gliese 12 b é um exoplaneta que orbita a estrela Gliese 12, localizada a cerca de 15 anos-luz de distância. Este planeta está na zona habitável de sua estrela e recebe aproximadamente 1,6 vezes mais energia do que a Terra recebe do Sol. A proximidade de Gliese 12 b à sua estrela torna-o um candidato interessante para estudos de habitabilidade. O James Webb está ajudando a analisar a atmosfera de Gliese 12 b para determinar se ele pode sustentar vida.

 

Possibilidade de Vida e Luzes Artificiais

 

A busca por vida em exoplanetas envolve a detecção de bioassinaturas, como oxigênio, metano e água, na atmosfera desses planetas. O Telescópio James Webb, com sua capacidade de analisar a composição atmosférica de exoplanetas, está na vanguarda dessa pesquisa. Além disso, a busca por tecnossinaturas, como luzes artificiais, também está em andamento. Luzes artificiais poderiam indicar a presença de civilizações avançadas que utilizam iluminação artificial durante a noite. Embora ainda não tenha sido detectado tais sinais, a tecnologia do James Webb nos aproxima cada vez mais dessa possibilidade.

 

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