A hipnose clínica (ou hipnoterapia) consiste na aplicação de técnicas hipnóticas como ferramenta terapêutica, direcionada ao tratamento de transtornos emocionais, psicológicos, físicos, além de hábitos e sentimentos indesejáveis.
A efetividade da hipnose clínica ocorre principalmente porque o processo não é voltado ao tratamento dos sintomas do problema apresentado, mas sim às causas.
Através da indução a um estado focado de consciência, conhecido como transe hipnótico, busca-se identificar e trabalhar a cadeia de acontecimentos que tornaram a pessoa suscetível a desenvolver o transtorno em questão (mesmo quando o problema se apresenta em idade avançada, muitas vezes o evento causador vem da primeira infância até o início da puberdade, gerado por episódios de que a pessoa nem se lembra mais).
Os principais problemas tratados com hipnose clínica, seja como ferramenta principal ou coadjuvante, são: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, fobias, vícios, distúrbios alimentares, disfunções sexuais e comportamentos / sentimentos indesejáveis (baixa autoestima, timidez, falta de foco / concentração, procrastinação, luto, dificuldade na superação de traumas etc.).
Na área da ufologia, a hipnoterapia é utilizada em casos de experiências de contato ou abdução extraterrestre.
A hipnose clínica é reconhecida e regulamentada pelos principais organismos de classe da área de saúde, dentre os quais Conselho Federal de Medicina (parecer CFM 42/1999), Conselho Federal de Odontologia (resolução CFO-185/93), Conselho Federal de Psicologia (resolução CFP 013/00), Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (resolução COFFITO 380/2010) e Conselho Federal de Enfermagem (resolução COFEN 581/2018).